Perco-me em paisagens que crio e destruo
Tudo para me distrair daquilo que não sou e me afecta
Aconteço sem ser eu e isso perturba a visão
Deixo-me absorver pelas saídas de emergência
Caminho pelas calçadas da existência
Perco-me nos atalhos que julguei conhecer
Afundo o barco onde vou só para poder sair
Enquanto isto, sinto-me vivo: é a aflição da falta de vida
Acelera-se o passo
Impossível ( ! )
Não posso escapar de mim
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1 comentário:
resume-se a existência
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