sexta-feira, 27 de julho de 2007

Enquanto

Enquanto o céu desabar, constante, sobre as nossas cabeças, tudo vai bem.
Pior, diz-se, é depois, quando já não houver nem céu nem Deuses para se adorar.

Essência

A essência de tudo o que mexe é exactamente essa. Mexer-se.

Não me estou a referir ao acto de mudar de posição, tendo em conta um referencial fixo, alternando entre um ponto e um outro, qualquer.

Estou a falar do movimento parado e, logo, onde não se podem aplicar referenciais físicos comuns às outras coisas que mexem.

Em rigor o referencial existe, apenas é interno ou, pelo menos, não é desta Dimensão.

Importante, agora, é perceber qual é essa Dimensão.
Onde começa e acaba.

Não será sempre essa a questão? De tudo? Sempre?
Obviamente que não!

Falava eu da essência. A essência, a julgar por estas frases, é a loucura…
Controlada ou não, sincera ou não. Enfim, pura ou impossível.

quinta-feira, 26 de julho de 2007

Ritmo

Tudo se começa a manifestar
O dia cresce em si e para fora
O ritmo é alucinante

Tudo se começa a manifestar
Sai de mim (em mim mas para fora)
Não faz sentido este ritmo

Tudo se começa a manifestar
Parou a pureza de mim e de fora
O coração bate e bate e bate e bate e bate…