A essência de tudo o que mexe é exactamente essa. Mexer-se.
Não me estou a referir ao acto de mudar de posição, tendo em conta um referencial fixo, alternando entre um ponto e um outro, qualquer.
Estou a falar do movimento parado e, logo, onde não se podem aplicar referenciais físicos comuns às outras coisas que mexem.
Em rigor o referencial existe, apenas é interno ou, pelo menos, não é desta Dimensão.
Importante, agora, é perceber qual é essa Dimensão.
Onde começa e acaba.
Não será sempre essa a questão? De tudo? Sempre?
Obviamente que não!
Falava eu da essência. A essência, a julgar por estas frases, é a loucura…
Controlada ou não, sincera ou não. Enfim, pura ou impossível.
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