O tempo ia passando, como se nada fosse. Como se isso não significasse um início de fim, como se não tivesse mesmo nenhuma importância…
Com o parar da idade vamos aprendendo, disse ele, enquanto somava para logo depois subtrair, no papel quadriculado que tinha à frente, tudo o que de tão insignificante não poderia nunca ter valor ( para ninguém! ).
O tempo continuava a passar, como se não fosse nada.
Já fiz as contas: o resultado é zero, mais ou menos zero, não sei bem, tenho dúvidas, talvez deva repetir isto noutra altura, pensou ele sem coragem de o dizer.
O tempo ainda passava quando acordou para tudo.
Porque estás mais velho meu caro amigo, perguntou ao cão.
sábado, 5 de julho de 2008
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