quinta-feira, 27 de março de 2008

O dia nasce

Finalmente o dia nasce
Ouve-se, ao fundo, a respiração ofegante
Afastam-se os fantasmas da noite mal dormida
Aprecia-se a luz que tranquiliza os males todos

Instalam-se as olheiras típicas
Segue-se o caminho que não estava traçado

A caminho da casa da infância
Começa a cefaleia do que foi
Persiste o inchaço da vista

Agora o Sol domina tudo
Adormeço fantasma de mim

2 comentários:

Julia Ferreira disse...

Olá Sebastião,
Aqui fala a recém-mulher do Nuno..haha!
Belo blogue, você escreve bem! Também adorei a idéia do desassossego.
Quando puder, me visite, tenho também uns poemas e outros textos.

Abraços!!:)

Irmão disse...

Oh irmão, no teu blogue só falta uma coisa: óculos p´ra ceguinhos.