Enquanto se for andando, sem compromissos nem vontade de chegar a lado nenhum, podem ver-se as coisas mais pequenas com uma nitidez impossível de outra forma.
Isto das viagens tem os seus truques. Uns mais honestos e claros outros íntimos e insondáveis, até para quem os tem… No fundo disto tudo o que importa não é o rumo.
São as pedras e pó da estrada que dão sentido à viagem.
Quando se parte por nós, vasculha os recantos e viola a intimidade, tudo o que sobra é o que se foi vendo.
No fim só vão sobrar as viagens, melhor, as memórias das viagens. As fotografias que fomos tirando hão-de amarelecer e ficar desfocadas. Fica a sensação em forma de memória e tudo o resto não faz falta.
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